sábado, 20 de dezembro de 2008

Quem não tem scanner sua-mente-pode-destruir, então faz isso: mexe e remexe o baú em momento de silêncio e quem sabe fotografe com digital.
E essa é uma viagem.
Tudo começa com a gente fotografando com a alma a "gente" de vestido curtinho e sapatinho branco em fotos do século passado. Só a posse de uma foto assim faria meu analista mexer em feridas que não quero nem pensar. Como não sou besta nem nada, nao mostrei as que tenho pra ele. E já me dei alta.
Toca.... Vamos para a próxima foto...
E minha foto como a mocinha estudante da primeira série é um estouro, eu sei que é... Coisinha mais fofa a golinha branca e querem saber? Alças largas sobre os ombros que eram de uma sainha de pregas azul marinho que ...ahá!...cruzavam nas costas!!! E no pé? Querem saber o que ia no pé? Um conguinha! Azul marinho com as bordas brancas de borracha. E, pra completar, uma lancheira de plástico verde claro. Per-fei-ta!
Depois eu de noiva. E, não... eu não me casei grávida...
De repente vejo um sorriso de 15 anos. Que dentes eu tinha!!
Sentada na areia, desenhando com os dedos, depois venho de bunda linda ao sol na praia em 1981 e ao lado de uma xará paulistana porreta, outra foto com uma afilhadinha lindaaa (hoje mulher) no colo, finalmente segurando um morango na ponta dos dedos. Uma delícia!
No trabalho, tomando o primeiro cafezinho do dia, enquanto o colega passa voando na minha frente...
Como é que a gente consegue botar no mesmo quadrinho uma volta tão imensa? Dar essas voltas, resgatar a Cavala, a Gatinha, a Tigresa, a Loba e.... pensar, viajar, pousar, alçar vôo, dar com a cara no chão e repentinamente estar no ar novamente.

Auuuuuuuuuuuuuuuu

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