sábado, 20 de dezembro de 2008

Lembranças da Cunhada/Irmã:

Tomando um vinho delicioso, lendo as notícias do mês passado e o blog da minha ex-cunhada amada (de verdade!), penso na vida.
Vi num programa de TV (coisa estranha!) a seguinte e relevante polêmica: é melhor ser feliz ou ter vida interessante?

Vamos às definições:
* Ser feliz é ser uma ilha de bom humor e bem estar. É não se irritar com o trânsito, não sofrer com a perda, não ligar de ter levado um bolo, nem invejar aquela vaca que acabou de comprar aquele vestido que você namora a meses! Parece a descrição de uma completa idiota.
Ser feliz só consegue ser suplantado em idiotice e boçalidade pelo "e viveram felizes para sempre" de coloridos livros que não tivemos a sorte de ver queimados em praça pública junto com espartilhos e sutiãs.
A diferença básica entre ser feliz e ter uma vida interessante é a mesma entre Terra Prometida e saldo de conta bancária. Ser feliz é utopia imbecil...

* Vida interessante é resultado de batalha diária e aprimoramento pessoal. Pois, viver é a certeza do frio na barriga, do choro de dor, da perda, da solidão, da alegria da chegada, do encontro, do reencontro, da saudade, da partida, do retrato, da lembrança, da conquista, do prazer do abraço, do beijo, do toque, da troca e do cuidado. É sentir a chuva gelada batendo na cara, e deixar a pele arrepiar, arrepiar uma pele de Loba que tudo suporta, repleta de poros ávidos por engolir o mundo.

Hoje eu estou, como diz o SuperMário Ducar Alhos!!!
Auuuuuuuuuu

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