quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Super, super.... Hein???


Tem um desenho animado que elas juntam seus anéis e dizem:
- Super Poderosas, ativar....
Estive olhando para essa foto, pensando em cada alma que habita cada corpinho e pensando:
- Super Delicadas, endurecer....
Agora para a Marinês eu tenho um recadinho que virá na próxima postagem.
Auuuuuuuuuuuu

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Encontrando forças...

À quem interessar possa:
Loba tem um irmão 11 anos mais velho (entre tantos outros).
Quando a Loba aquí não passava de uma gatinha (2, 3, 4 anos), aquele irmão era o ídolo cavalinho. Wolf lembra vagamente que o irmão chegava em casa sujo de graxa (jovem aprendiz de mecânica), dizem que ela então estampava um sorriso enorme na carinha e corria para o abraço do jovem Irmão-Pai que sempre trazia “balinhas” no bolso engraxado. Wolf lembra nitidamente da emoção da chegada...
Dele, a gatinha fazia seu cavalo e, como aquele cavalinho sacolejava forte! Ambos contavam com a sorte, se ela escorregava de leve daquele dorso indomável, gargalhavam juntos, mas se o cavalo não era muito feliz no pinote, a gatinha caía doído e destampava o chororô. Vinha então a bruxa Mãe berrando com o Irmão-Pai, dizendo:
- Eu não disse pra não brincar com a menina deste jeito?
Por vezes o pobre cavalinho até apanhava por ser um Irmão-Pai tão maravilhoso e apaixonante.
Os anos passaram e a gatinha foi virando cavala, o Irmão-Pai se distanciou da cavalona por ciúmes e incompatibilidades várias, foi cuidar de seus próprios rebentos com seu zêlo costumeiro.
Trinta anos se passaram e um silêncio sepulcral entre os dois se instaurou...
Agora, a Loba fez burrada que não vem ao caso (ou será que vem?), e ao sair do hospital, o Cavalo-Velho-Irmão-Silencioso a esperava para contar a seguinte história:
Havia um reino.
Nesse abençoado reino existia um Rei, um Guardião fiel e um Velho Sábio Conselheiro. O Rei e seus súditos, todos os dias idolatravam um vaso de ouro cravejado de pedras preciosas que mantinha incólume uma raríssima rosa negra.
Um dia, como nada é para sempre, o Guardião faleceu. O Rei então requisitou ao Sábio um substituto à altura. O Velho Sábio juntou os melhores guerreiros em um círculo e no meio dispôs uma mesa e sobre ela o vaso com a rosa. Disse então o Sábio aos guerreiros:
- EIS O PROBLEMA!
Um guerreiro afoito, retirou sua lança e em um só golpe destruiu o vaso e a rosa. De imediato, todos os outros guerreiros lançaram-se furiosos sobre o idiota que destruíra a preciosidade, objeto de adoração do Reino. Nisso, o Velho Sábio interferiu e proferiu a seguinte decisão:
- Soltem-no, ele é o Novo Guardião de Sua Majestade, pois com presteza atacou o problema...
Obrigada meu Velho-Cavalo-Irmão-Sábio. Deus te abençoe e que a Loba aprenda a atacar o problema quando se deparar com o mesmo.
Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu

domingo, 12 de agosto de 2007

Vô Chiquinho! Feliz dia dos pais...

Existem momentos assim...
De tanto medo, tanta ansiedade, tantos sustos, coração apertadinho, vivendo em uma fase tão detestável que tudo que eu mais queria era estar no quintal da minha Vó Leopoldina sob os olhos do meu Vôdrasto Chiquinho.
O jardim defronte à casinha de madeira era repleto de borboletas, a velhinha nunca bronqueava com meu tio que punha pimenta nas flôres e mandava eu cheirar.
Vô Chiquinho se enroscava em meus cabelos, enfiava seu narizão neles, esfregava a barba em meu rostinho e dizia:
- Que cheirinho gostoso!! Minha fia usa sabonete...
Ao receber meu beijinho, ele dizia:
- Obrigado, obrigado...
A gente dava milho pras galinhas, arrumava os galhos que virariam vassouras pelas mãos hábeis dele, recolhia os cavalos e bodes no curral, tomava banho de balde com chuveiro e jantava a comida detestável de minha avó, tudo de colher. E, quando a coisa tava preta comigo, meu avô pegava o relógio de bolso dele e me ensinava as horas, calmamente...
Pra receber esse carinho, eu enfrentava viagem de caminhão, só para não viver nada de ruim por alguns dias. Agora, tenho mais de 40 anos e presumo que deveria saber dar amor como avô, mas nem faço idéia. Não sei me amar e muito menos me convencer que tudo pode vir a ficar bem. Eu não sei.

Saibam que lí um texto, falando do arroz e da batatinha da avó. Fui obrigada a adaptar para meu Vôdrasto, e enquanto buscava as palavras do vivido ao lado dele, tenho certeza que Deus o pegou no colo lá no andar de cima...

Me ensina tudo de novo Vô Chiquinho???

Auuuuuuuuuuuuu