quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sempre assim


Os sintomas manifestam-se sempre da mesma forma.
Um turbilhão de pensamentos, fico morgando, me procurando, reviro o baú de velharias.
Meus dedos começam a coçar, mas a mente não acompanha tudo que vem. Tomo medicamentos, acalmo os monstros e fuço muito nas recordações. Por fim, o sono me apanha e me leva, por vezes ao paraíso e em outros momentos ao inferno.
E se tivesse feito tudo diferente, seria eu quem sou?
Saberia como é o gosto amargo da decepção?
Saberia dar valor às mínimas coisas como geralmente faço?
Teria em meus olhos os retratos das alegrias vividas?
Sei que não!!
Portanto, uma lição aprendí:
Se subo na montanha-russa não tem mais retorno, fecho a bexiga e deixo a barriga gelar...
E tudinho com os olhos bem arregalados.

Auuuuuuuuuuuuuuuuuu

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