Se quando me fito
Em meu espelho
Eu fico tão perplexa
Quando olho
Que vão ficando em mim
Muitos fios brancos.
E no meu rosto
Marcas do meu tempo.
E assim eu vou me vendo
Bem mais velha,
E nada posso contra
O que vejo.
Implacavelmente
Vou morrendo.
O tempo jamais para,
Pra dar tempo.
Inevitável e, deliciosamente invejável.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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