quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Amor Polvo

O menino permanece na minha frente.
Bah, que grande sentimento!!
Pergunto, de que me serve o teclado, a tela e o verso?
O amor polvo me parece
rubro véu, suave porcelana.
Homem imenso, metade de mim,
que pretendes do meu desejo?

Pois amanheceu o dia e eu queria lhe dar uma poesia.
Mas eu fazia, refazia e não nascia...
Esquecia que nada se cria, tudo se copia.
Flexionei o verbo para o presente
resolví criar ao invés de copiar, fazer e talvez refazer
Lembrei que estou ausente...

Ausência do seu abraço
saudade doentia do seu enlaço...
Busquei aconchego em nossa cama
e lembrei novamente do nosso amor polvo:
rubro véu, suave porcelana!!

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