segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Adquirindo olhos de luz

Eram sonhos? Eram vertigens?
Era sexo? Não sabia...
Tinha em vista muitos adjetivos,
mas não entendia.

E te chorava, e me esparramava,
e em seus braços me encontrei.
Foi nuvem negra? Dia sombrio?
É tudo que sei!

Os olhos que trago, os olhos são sós.
E sozinhos eles dirão.
Se vem de dores ou de alegrias
postos em tí, meu coração.

Tal como são meus olhos, não me aprofundo
a levar-te para onde forem.

Tudo que sei é de terem chorado
pelo meu amor, grande e sonhado.
Agora sorriem, feito feixes de luz
da mesma forma que seu amor me traduz.

Nenhum comentário: