sexta-feira, 27 de novembro de 2009

É um nó que dá dó

Vai começar o leilão: Qual o maior lance por minha vida?
Presumo que tudo vira bosta, pois conheço as pedras do caminho e sei que tudo vai acabar em bolhas. Internamente estou novamente aos prantos e sei que tenho todo o direito do mundo de meter o osso do peito nas paredes da vida, levando junto a cabeça que já não é lá essas coisas. Quanto posso aguentar? Quanto um coração suporta de sofrimento? Posso morrer de desilusão?
Eu sei bem o que é perder. Sei sim!!
Seja dito, não há quem não saiba...
Sonhar é tão trabalhoso... Imagine o que significa depositar seus sonhos em algo e imaginar um mundinho de felicidades sem fim. Insta dizer que meus sonhos sãos lotados de paixão e sensualidade, aquele lance de olhos nos olhos e compreensão infinita. Hahahahaha
Imaginem a cena: Passear com seu grande amor, o amor de sua vida para sempre e esse amor vai ser pra sempre lindo, charmoso, generoso e outros osos da vida... ai, ai...
É claro que sim, ele vai te conduzir ao nirvana, a risada dele nos seus momentos de exaustão do amor vai soar como hino de um coro de anjos celestiais. E, quando o tempo se preparar para a chuva e você pensar que virá tempestade das brabas o seu amor - lindo, inteligente, sintonizado, espiritualizado - vai dizer com sua voz mansa e em tom levemente brando: Chuva calma ó pai!
E ela virá...
Sabem o que é isso meu amigos? É o amor entupindo as veias de fé e imortalidade. Eu de boa acreditando que já nos conhecemos de outra vida e que vamos nos amar para toda a vida (ui, que pretensão para os céticos). Uma eternidade sem fim. Já sei, tive a idéia agora: Não, não há morte. Ficaremos para sempre juntos. E sem fim...
Hahahahaha... Ótimo, essa idéia acabou de sossegar meu coração...
Só quero ver quando ele acordar, levantar, tomar café e ler meu texto, vai ser divertido e preocupante.
Outro detalhe que não posso esquecer de dizer: Não há paisagem que seja mais linda do que o rosto do seu amor. Não há pôr-do-sol que valha desviar seu olhar do dele. Não existem outras coisas interessantes. Nem sons que se equiparem do que a risadinha na hora do "estado de graça" (ui). Tinhamu. Eu tumém tinhamu. Tinhamu más. Du-vi-do... Ganhei agora, pois tinhamu mais do que a mim.
Como dizia a música "eu conheço cada passo desse chão" e, mesmo sabendo disso, estarei sempre pronta para esquecer aqueles que me levaram a um abismo na estrada tão bem conhecida.
E mais uma vez saberei amar. E mais uma vez direi que nunca amei tanto em toda a minha vida, que desta vez o amor é bem direcionado, etecetera e tal...
Como disse Fernanda Young: "Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto a maltratar meu coração".

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