segunda-feira, 27 de julho de 2009

Atarantada...

Abrí a porta e corrí ao banheiro, enquanto isso meu príncipezinhozão assistia TV esparramado desengonçadamente no colchão da sala, sequer falei olá ou prestei atenção em algum som ou baderna ao redor, só pensava em aliviar o cinturão, depois o jeans justésimo, rebolar até o chão (jeans sempre pegando nas pernas) e finalmente abaixar a calcinha. Quase esqueço de sentar-me no vaso sanitário, é verdade, mas deu tempo!
Depois de todo esse ato (quase-falho) conseguí dizer:
- Oi filho, o que foi que você disse?
Pronto. Era a deixa que o gurí esperava.
Papo realizado, continuei a operação desmanche do calambeque aquí. Com esse frio, tudo complica, os acessórios são infinitos, em maior profusão e grande dificuldade na retirada: pulseiras, anéis, brincos, cachecol, gorro, botas, meias, segunda pele e o pior de tudo, a bendita da famigerada funilaria, que não sou mais idiota de sair de cara limpa, pálida, manchada e enrugada né? Acho que sou perita em tal quesito, engano bem...
O terrível é limpar a baderna da cara depois, porisso digo que ainda largo do pecado da vaidade, assim fica mais fácil meu passe para o céu. Tá prometido, isso se eu não mudar da idéia atual de que nunca, nunca mais me ligo em alguém.

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